Rastejo soberano
Verme sorrateiro de tristeza
Tua felicidade encontra-se ali
tão clara de profunda beleza
Tão madura esperando cair
Rasteja, verme, rasteja
que a luz está a seu alcance
deixa de dor e tanta peleja
não desista no primeiro lance!
que pesadelo é esse distorcido
Não desiste verme apodrecido!
O caminho é curto e você o entorta
O dia é noite de novo!
Se aproxima o próximo corvo
E tu serás varejeira morta!
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3 comentários:
e o verme de augusto passou por aqui...
Augusto dos Anjos, muito bom.
Na verdade não é dele, eu que fiz mesmo, mas a "alma" é dele.
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