segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Rastejo soberano

Rastejo soberano

Verme sorrateiro de tristeza
Tua felicidade encontra-se ali
tão clara de profunda beleza
Tão madura esperando cair

Rasteja, verme, rasteja
que a luz está a seu alcance
deixa de dor e tanta peleja
não desista no primeiro lance!

que pesadelo é esse distorcido
Não desiste verme apodrecido!
O caminho é curto e você o entorta

O dia é noite de novo!
Se aproxima o próximo corvo
E tu serás varejeira morta!

3 comentários:

Deyse Nara disse...

e o verme de augusto passou por aqui...

Anônimo disse...

Augusto dos Anjos, muito bom.

Darker disse...

Na verdade não é dele, eu que fiz mesmo, mas a "alma" é dele.